terça-feira, 29 de abril de 2014

CNBB entrega Prêmios de Comunicação durante a 52ª Assembleia Geral dos Bispos

A cerimônia da premiação dos Prêmios de Comunicação da CNBB acontecerá, no dia 1º de maio, às 20h30, no auditório Orlando Gambi, TV Aparecida, em Aparecida (SP), durante a 52ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil.
Os Prêmios de Comunicação da CNBB foram criados a partir de 1967, com o objetivo de reconhecer e valorizar os melhores trabalhos que visam dignificar o ser humano como protagonista da história, ressaltando os valores humanos ou denunciando as suas violações premia os profissionais da área jornalística do rádio com o prêmio Microfone de Prata, televisão com o prêmio Clara de Assis, imprensa com o prêmio Dom Helder Câmara e cinema com o prêmio Margarida de Prata.
Ao criar os prêmios a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) buscou estabelecer um diálogo com o mundo da comunicação, da cultura e da criação artística, e, ao mesmo tempo, reconhecer e valorizar o trabalho dos profissionais que se empenham no sentido de produzir obras de qualidade que dignifiquem o ser humano como protagonista e sujeito da história.
Os prêmios levam em conta também a valorização da dimensão espiritual do ser humano e sua capacidade de construir o bem, além da qualidade técnica e artística das obras. Por fim, incentiva e propaga a difusão dessa produção no sentido torná-la conhecida e amplamente consumida, através de suas estruturas de governo e comunicação. Serão premiados os melhores trabalhos publicados entre 2011 e 2012, cujos os objetivos coincidam com valores humanos cristãos e éticos.
A cerimônia de entrega dos prêmios acontecerá durante a 52ª Assembleia Geral dos Bispos da CNBB, no dia 1º de maio, em Aparecida (SP) e será transmitida pelas TVs Católicas, como também pelas emissoras de rádio associadas da Rede Católica de Rádio.
Ganhadores:
Margarida de Prata – Cinema
:: “Revelando Sebastião Salgado”, de Betse de Paula.
:: “Por uma questão de justiça, os advogados contra a Ditadura”, de Silvio Tendler.
:: “Rio de Fé, um encontro com Papa Francisco”, de Carlos José Fontes Diegues.
:: “Às Claras”, de Evandro Lima Rodrigues.
:: “Remoção”, de Mariana Campos da Silva
Clara de Assis – Televisão
:: “Visita do Papa Francisco ao Brasil”, de Luiz Petry.
:: “Nossa Senhora Aparecida”, de Luís Otávio da Silva.
:: “Populações Vulneráveis”, de Solange Calmon.
Dom Helder Câmara – Imprensa
:: ”História de um refúgio”, Fernando Caronazzo de Souza.
:: “Excluídos – Quilombolas, Indígenas e Ciganos”, de Maristella Crispim, Fernando Maia, Iracema Sales e Melquíades Júnior.
:: “Jornada Mundial da Juventude”, de Júlia Fátima de Jesus Cruz.
Microfone de Prata – Rádio
:: Programa – “Faixa Neojiba”, da Rádio Vida FM.
:: Jornal “Primeira Hora Rádio”, da rádio Rio Mar.
:: “Sala Franciscana”, da rádio 9 de Julho.
:: Bíblia “Deus com a Gente”, da Paulinas Rádio.
Fonte: Signis Brasil

terça-feira, 22 de abril de 2014

Padre Clóvis de Melo Andrade fala sobre o Diretório de Comunicação para a Igreja

Após mais de 13 anos de pesquisas, análises e práticas de comunicação, o Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) aprovou o Diretório de Comunicação para a Igreja no Brasil. O documento tem como principal objetivo motivar a Igreja para a reflexão sobre os aspectos da comunicação e sua importância na vida da comunidade eclesial.
O Diretório será apresentado no 4º Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação e 2º Seminário Nacional de Jovens Comunicadores, que serão realizados de 24 a 27 de julho, em Aparecida (SP).
O Jornal Santuário entrevistou o assessor da Comissão para Comunicação da CNBB, padre Clóvis de Melo Andrade. Ele conta que entre as novidades do Diretório estão as diferentes reflexões sobre os aspectos da comunicação, que incluem as mídias digitais. Ao final de cada capítulo são propostas pistas de ações com sugestões de atividades para formação, articulação, produção e espiritualidade da Pastoral da Comunicação.
Jornal Santuário de Aparecida – Como surgiu a necessidade de criar o diretório para a comunicação?
Padre Clóvis de Melo Andrade – O Diretório para a Comunicação da Igreja no Brasil teve como motivo principal para ser elaborado a consolidação – no plano da prática pastoral – dos resultados da longa caminhada da comunidade eclesial, iniciada há cinco décadas, quando o Concílio Ecumênico Vaticano II fez opção por uma comunicação aberta ao diálogo com a sociedade e suas tecnologias, através do decreto Inter Mirifica publicado em 1963.
JS – Qual o principal objetivo do documento?
Padre Clóvis – O Diretório destina-se especificamente aos responsáveis pela formulação e pela condução das práticas de comunicação nos diferentes âmbitos da vida eclesial e as relações da Igreja com a sociedade, em especial com o mundo da mídia. Nesse sentido, o Diretório reúne e disponibiliza referenciais teológicos, éticos, políticos e pastorais destinados à reflexão de suas lideranças e ao exercício de uma gestão da comunicação compatível com as necessidades de suas comunidades e com sua missão evangelizadora. Os conteúdos dos diferentes capítulos passam a servir como base de sustentação para a formação dos sacerdotes, religiosos e leigos, oferecendo elementos para a produção de subsídios multimidiáticos que, através de uma linguagem simples e apropriada, fortaleçam a pastoral da comunicação em todos os seus níveis e projetos.
JS – Podemos dizer que a cultura da comunicação já está enraizada na Igreja do Brasil?
Padre Clóvis – O Documento chega no momento em que a Igreja é interpelada pelas mudanças trazidas à sociedade contemporânea, ou seja, pela revolução digital, tema tratado com vigor pelo Santo Padre Bento XVI, em suas últimas Mensagens destinadas a celebrar, anualmente, o Dia Mundial das Comunicações, tais como: A mídia: rede de comunicação, comunhão e cooperação (2006); As crianças e os meios de comunicação social: um desafio para a educação (2007); Os meios de comunicação social: na encruzilhada entre protagonismo e serviço. Buscar a verdade para partilhá-la (2008); Novas tecnologias, novas relações. Promover uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade (2009); O sacerdote e a pastoral no mundo digital: os novos media ao serviço da Palavra (2010); Verdade, anúncio e autenticidade de vida, na era digital (2011); Silêncio e palavra: caminho de evangelização (2012) e Redes Sociais: portais de verdade e de fé, novos espaços de evangelização (2013).
O conjunto destas e outras Mensagens cria, na verdade, um roteiro de reflexões que permitem maior reflexão e que vem provocar na Igreja mudança de mentalidade e de relações. No entanto, não podemos dizer que na Igreja a cultura da comunicação pode ser identificada de forma explícita, mas existe um grande esforço e dedicação e para que isso aconteça e o Diretório é um dos projetos da Igreja que vem confirmar esta intenção.
Assim, a comunicação na Igreja é entendida como um processo social, a serviço das relações entre homens e mulheres (Mensagem de 2009), favorecendo a comunhão e a cooperação entre as pessoas (Mensagem de 2006). Nesse sentido, tanto os tradicionais meios de comunicação social, quanto as novidades trazidas pelo emergente mundo da Internet devem colocar seu protagonismo a serviço da promoção de uma cultura de respeito, diálogo e amizade (Mensagem de 2009).
JS – Como foi a pesquisa e quais os principais desafios para elaborar o documento?
Padre Clóvis – Para tanto, o Diretório esteve atento aos processos e meios de comunicação e às mudanças culturais provocadas pelas tecnologias que se fazem presente no dia a dia da sociedade contemporânea, identificadas e reconhecidas por diversos autores como a “sociedade da informação e da comunicação”. Igualmente, lançou um olhar sobre a própria Igreja, uma Instituição complexa em sua estrutura e em suas múltiplas ações, animada, contudo, por um mesmo e grande ideal, que é a mística missionária.
Portanto, a pesquisa teve presente os documentos da Igreja, os estudos e pesquisas na área da comunicação e as práticas comunicativas vividas e experienciadas pelas comunidades e grupos. Considerou, também, o universo da comunicação, que abrange as distintas dimensões da realidade humana, enquanto o universo da pastoral que envolve a dimensão socioeclesial, relacionada aos diferentes ambientes da Igreja em sua missão de evangelizar.
JS – Pode falar um pouco sobre os capítulos do Diretório?
Padre Clóvis – Para atender seus objetivos, o Diretório é composto por um conjunto de dez capítulos, divididos em artigos, que buscam dar conta dos diferentes aspectos do fenômeno comunicativo relacionado com a prática pastoral. O texto não tem a pretensão de ser um conjunto de normas a serem seguidas, muito menos, um manual introdutório à prática comunicativa. A contribuição que oferece à Igreja é essencialmente de caráter indicativo e motivador. O texto está atento aos apelos da Santa Sé no sentido de que seja promovido, em todas as instâncias da Igreja, um processo de estudo e reflexão sobre os desafios que as novas condições civilizatórias trazem para a sua missão evangelizadora.
JS – Considera que a comunicação tem um futuro promissor na Igreja?
Padre Clóvis – Cabe às dioceses e paróquias, assim como às diferentes pastorais, movimentos e às mídias católicas, apropriar-se do Diretório, estudá-lo em cada um de seus capítulos, confrontando suas proposições com a realidade local, e, a partir dessa reflexão, definir as modalidades das ações requeridas pelo tipo de intervenção comunicativa necessária para solucionar as questões levantadas pelos respectivos planejamentos.
Fonte: A12

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Canonização dos Papas será transmitida por seis cinemas brasileiros

A cerimônia de canonização dos Papas João XXIII e João Paulo II, no próximo dia 27 de abril, será projetada ao vivo e em alta definição, gratuitamente, em 500 cinemas de todo o mundo.
No Brasil, seis cinemas aderiram à iniciativa e transmitirão a cerimônia a partir de 12h.
Confira as salas onde a transmissão estará em exibição: em São Paulo, no Cinemark Santa Cruz e Cinemark Boulevard Tatuapé; no Rio de Janeiro, no Cinemark Botafogo; em Salvador, no Cinemark Salvador; em Recife, no Cinemark Riomar Recife; e Belo Horizonte, no Cinemark BH Shopping.
A informação foi divulgada pela Rádio Vaticano. A iniciativa é oferecida pelo CTV (Centro Televisivo Vaticano), com os parceiros SKY, Sony e Nexco Digital.
Fonte: A12

Filmes retratam a história de João XXIII e João Paulo II

No próximo domingo (27), serão canonizados no Vaticano, os papas João XXIII e João Paulo II, onde são esperadas aproximadamente cinco milhões de peregrinos advindos de todas as partes do mundo.
Esses dois homens mudaram a história da Igreja e da humanidade por se deixarem guiar pelo Espírito Santo e para retratar a trajetória destes, muitos filmes foram produzidos. Nós selecionamos dois deles, que reforçam a mensagem evangélica deixada por ambos.
 O Papa Bom 


João XXIII mudou a história e tocou o coração de milhões de pessoas. Homem de origem humilde, filho de um camponês que viria a influenciar a política mundial do seu tempo. Um homem de caráter modesto, mas que revolucionou a Igreja.
No filme, “O Papa Bom”, Bob Hoskins faz o papel de Ângelo Roncalli, o papa João XXIII, que ao longo de sua vida lutou pela paz, unidade e diálogo inter-religioso, além do caráter simples, humilde e determinado em favor dos pobres, trabalhadores e pessoas que viviam em vulnerabilidade.
A interpretação retrata o esforço sobre-humano de João XXIII para organizar o Concílio Vaticano II e realizar a primeira sessão, as perseguições e calúnias de muitos, que o escolheram como um papa de transição e não esperavam um momento de profundas transformações.
Apesar das incompreensões, doença e idade avançada, o papa bom mantinha sua inconfundível caridade, fé e bondade até nos momentos mais difíceis de seu dia, dando ao filme um toque de esperança, humanismo e paz.
 Karol, o homem que se tornou papa


O ator Piotr Adamczyk interpreta o jovem polonês Karol Wojtyla, de 18 anos,  que dedicava-se aos estudos e ao desejo de ser ator e escritor. Mas quando as consequências da Segunda Guerra Mundial passam a assombrar seu país, Karol presencia os horrores de um povo cruelmente perseguido e destruído.
Diante de tanta dor, do nazismo decide se tornar padre a ajudar àqueles que precisam. Tem início sua jornada rumo à devoção e à esperança. Poucos anos depois, do fim da Segunda Guerra Mundial, o comunismo também invade a Polônia sendo combatido com a mensagem do amor, fé e tolerância pelo padre e depois bispo e cardeal Karol.
Wojtyla aceitou seu destino e tornou-se Papa João Paulo II, o mais querido e popular de todos os tempos, e que esteve determinado até o fim a amenizar os sofrimentos e as angústias do homem.
Fonte: Jovens Conectados

Por: Maria Amélia Saad

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Navarro-Valls: João Paulo II santo também pelo modo como comunicava Deus

Próximo a João Paulo II, por mais de 20 anos, o ex- diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Joaquim Navarro-Valls, está vivendo com emoção esses dias que antecedem a Canonização de Karol Wojtyla. A Rádio Vaticano pediu a Navarro-Valls que falasse sobre a herança que Wojtyla deixou ao mundo da comunicação:
Recordo o nosso primeiro encontro com a intuição de uma nova página para a história do Pontificado. João Paulo II jovem – como Papa – com aquela incisividade, abertura, alegria, com aquele caráter intencional que havia, eu o via certamente como uma nova página da história do Pontificado. E hoje com o tempo, isso vem sido confirmado e multiplicado por toda uma geração. Tem sido um ponto de referência, não só para a história da Igreja, mas para a história da humanidade em todos os níveis, desde os intelectuais às pessoas simples, disse Navarro-Valls.
Em algum momento neste seu longo tempo de serviço junto a João Paulo II você começou a pensar: “Este homem é um santo, não é somente um grande Papa. Este homem é um santo”…
JN: Este momento aconteceu muito cedo: logo no início, quando eu estava próximo e trabalhava com ele, as primeiras vezes que eu o vi simplesmente rezar. Naquele momento eu tive certeza disso: este homem é um santo; a intimidade com Deus era evidente, isto corresponde à característica da santidade segundo os critérios da Igreja católica.
João Paulo II era um comunicador naturalmente extraordinário. Segundo o senhor, diante desse carisma, podemos encontrar elementos de santidade.
JN: Certamente, a expressão “o grande comunicador” referindo a João Paulo II, é verdadeira. Nele me parecia que o belo, o bom e verdadeiro parecia na sua comunicação assim unida que entendiam claramente a qualidade da comunicação pelo conteúdo daquilo que estava comunicando. Em resumo, ele comunicava Deus, tornava a virtude amável, fazia proposições que podiam preencher uma existência. Penso que essa foi a virtude da sua comunicabilidade, não tanto pelo aspecto puramente formal.
No âmbito da comunicação social qual herança você acha que é mais duradoura para a Igreja, do testemunho santo de João Paulo II?
JN: João Paulo II era completamente diferente! Penso que tenha permanecido como um modo de evangelizar, de comunicar a verdade cristã. Esta afirmação da verdade cristã deve ser proposicional. Por exemplo, João Paulo II falava muito mais da beleza do amor humano do que os riscos de uma sexualidade caprichosa. Quase jamais falava sobre o egoísmo, ao invés, falava de como seria estupendo um mundo feito de generosidade. Este modo intencional de comunicar as verdades cristãs entusiasma, atrai e eu penso que isto fica de exemplo, o ensinamento de João Paulo II.
Fonte:Rádio Vaticano

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Filme da JMJ Rio2013: trailer oficial

O primeiro social movie da história das Jornadas Mundiais da Juventude estreia no próximo domingo
Estreia no próximo domingo, com exibição nesta página da Aleteia (http://www.aleteia.org/pt/botafe), o filme feito a partir dos milhares de vídeos enviados pelos jovens do mundo todo que participaram daJornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro. Intitulado “Bota Fé“, o social movie traz momentos inesquecíveis da JMJ Rio2013 e da grande festa dos jovens junto com o Papa Francisco. Este é o trailer oficial na versão estendida. Compartilhe com seus amigos e amigas!
[No Player, vá em Captions e selecione a legenda em português]

Fonte: Aleteia

Você não consegue viver sem o celular?

Nossa sociedade está cada vez mais doente: já não suportamos ficar incomunicáveis
Padre Carlos Padilla
Às vezes, é bom parar um pouco e ver nossa vida com outra perspectiva. Por isso, é útil desconectar-nos e fazer silêncio, ainda que seja somente durante um final de semana. Estamos vivendo a Quaresma, um período de deserto no qual Deus se adentra e espera o ser humano. Cabe a nós silenciar, aguardar, buscar, esperar.
É verdade, o deserto assusta. Deixar as coisas que nos atam. E uma dessas ataduras pode ser precisamente a nomofobia, a adição ao celular, a estar comunicável o tempo todo. Segundo os especialistas, o medo de ficar sem o telefone pode ser diagnosticado como um transtorno que atinge grande parte da população, sem que os afetados sejam conscientes disso.
Quem é capaz de deixar o celular em casa e não sentir um desejo incontrolável de voltar para pegá-lo? Quem já ficou sem bateria durante uma tarde e não teve a sensação de estar inacessível?
Quem saiu sem o celular e depois ficou achando que precisamente naquelas horas poderia receber uma ligação importante? Quem saiu do cinema ou do teatro e imediatamente já começou a revisar os torpedos e ligações perdidas?
Sim, ainda que seja difícil reconhecer, estamos um pouco doentes em relação ao celular, às redes sociais, os torpedos, as ligações. Não suportamos estar incomunicáveis.
É verdade, nem todos estão tão enfermos, mas também é certo que poderíamos viver com mais liberdade. A dependência do celular pode nos escravizar.
Conheço um restaurante que expõe um aviso na parede: “Aqui não há wi-fi. Aproveitem para conversar”. É realmente impressionante ver um grupo de pessoas sentadas à mesa, mas cada uma mexendo no próprio celular. É a comunicação que nos incomunica da realidade presente.
Não aguentamos ficar sem estar em relação com os outros, mas depois temos muita dificuldade para entrar em relação com as pessoas que temos ao nosso redor, para falar de temas profundos, para abrir o coração e contar sobre nós.
Fonte: Aleteia

Cardeal Celli: “Comunicar significa conscientizar-nos de que somos humanos”

Nos dias 4, 5 e 6 de abril, foi celebrado em Madri o I Congresso Internacional de Evangelização Digital, organizado pela iMisión. O tema do encontro, “Missionários num mundo enREDado”, faz um jogo de palavras em espanhol com os termos “red” (rede, em referência à internet) e “enredar” (envolver).
Participaram o responsável pela conta do papa no Twitter, Gustavo Entrala; o sacerdote jesuíta Antonio Spadaro, diretor da célebre revista italiana La Civiltà Cattolica; a professora de comunicação da Universidade Carlos III, Susana Herrera, e o bispo de San Sebastián, dom José Ignacio Munilla, entre outros.
O presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, cardeal Claudio Maria Celli, saudou os participantes através de videoconferência no Vaticano, convidando-os a uma cultura do encontro, ao testemunho da vida e à formação permanente.
O congresso contou com mesas redondas e oficinais práticas sobre temas como gestão de redes sociais e blogs para evangelização.
Reproduzimos na íntegra a mensagem enviada em vídeo pelo cardeal Celli:
* * *
Desejo saudar todos os participantes deste I Congresso de Evangelização na Internet, organizado pelos jovens da iMisión.
Minha saudação, no início deste seu congresso, quer ser uma voz de encorajamento para todos vocês, que querem viver o Evangelho em cada um dos âmbitos da vida; em particular no novo ambiente digital, habitado por centenas de milhares de pessoas, no qual nós, cristãos, somos chamados a “ajudar as pessoas de hoje a descobrir o rosto de Cristo” (cf. Bento XVI, Mensagem para a 44ª Jornada Mundial das Comunicações Sociais, 2010).
Entre as possibilidades que a comunicação digital oferece, uma das mais importantes se relaciona com o anúncio do Evangelho. É claro que não é suficiente desenvolver habilidades tecnológicas, embora elas sejam importantes. Trata-se, acima de tudo, de encontrar homens e mulheres reais, muitas vezes feridos ou confusos, para oferecer a eles verdadeiras razões de esperança. Este anúncio requer relações humanas autênticas e diretas para proporcionar um encontro pessoal com nosso Senhor. Portanto, a tecnologia não é suficiente.
Isto não significa que a presença da Igreja na rede seja inútil; pelo contrário, é indispensável estarmos presentes, sempre com estilo evangélico, neste que, para tantos jovens, se transformou numa espécie de ambiente de vida, a fim de reativarmos as perguntas sobre o sentido da existência, que não podem ser apagadas do coração, e indicar o caminho que leva até Aquele que é a resposta, a Misericórdia divina feita carne: o Senhor Jesus (cf. papa Francisco, discurso aos participantes da Assembleia Plenária do Pontifício Conselho para os Leigos, dezembro de 2013).
Certamente, durante o congresso, vocês poderão conhecer muitos aspectos técnicos sobre o lado bom e o lado perigoso da internet, concretamente nas redes sociais, que são o espaço onde vocês são mais ativos. Mas eu quero lhes recordar que a comunicação não são os instrumentos, as técnicas ou as estratégias de persuasão. A comunicação é a constante dinâmica da doação de nós mesmos, permanecendo dispostos a acolher o que os outros nos oferecem.
Quero propor, assim, estas três imagens para a sua reflexão:
Sejam promotores da Cultura do Encontro
O Santo Padre Francisco nos presenteou uma reflexão muito bonita para a próxima Jornada Mundial das Comunicações Sociais, apresentando uma nova leitura da parábola do bom samaritano e exortando os comunicadores a se tornarem “próximos”. O papa Francisco nos diz que o bom samaritano não só se aproxima, mas cuida do homem meio morto que ele encontra à beira do caminho. Comunicar significa conscientizar-nos de que somos humanos, filhos de Deus, e de que temos que construir uma Igreja que seja casa de todos.
Eu convido vocês a se perguntarem se a sua comunicação é um bálsamo perfumado para a dor e um vinho bom para a alegria (cf. papa Francisco, Mensagem para a 48ª Jornada Mundial das Comunicações Sociais, 2014).
Chamados a dar testemunho
Somos chamados a ser testemunhas coerentes da fé que professamos, levando em conta que a nossa vocação missionária não tem que ser vivida como um expansionismo beligerante, mas como vontade de nos doar aos outros, sendo disponíveis e pacientes para atender as necessidades, perguntas e dúvidas de tantas pessoas que procuram a verdade e o sentido da sua existência (cf. Bento XVI, Mensagem para a 47ª Jornada Mundial das Comunicações Sociais, 2013). O papa Francisco, neste sentido, está nos dando grandes lições de abertura coerente e respeitosa às pessoas que não necessariamente pensam como nós.
Formação
Finalmente, é necessário continuar criando espaços de formação diante das transformações técnicas, sociais e culturais que estamos vivendo. Como membros ativos da Igreja, teremos que conhecer as novas linguagens e reconhecer o contexto em que realizaremos a nossa missão.  Graças à formação permanente, poderemos “saber ser e saber estar” nos novos ambientes comunicativos em que somos chamados a viver a nossa fé.
Precisamente por este motivo é que eu quis enviar esta saudação a todos os participantes deste congresso, com o auspício de que, durante estas jornadas, vocês tenham a oportunidade de intercambiar experiências e se enriquecer mutuamente.
Que Deus abençoe o seu trabalho.
+ Claudio Maria Celli
Presidente
***
A iMisión é uma iniciativa fundada pelo sacerdote marianista Daniel Pajuelo e pela religiosa da Pureza de Maria, Xiskya Valladares. É coordenada por um grupo de religiosos e leigos.
Seu objetivo é “tecer uma rede de católicos comprometidos com a evangelização na internet, oferecer-lhes formação e favorecer o encontro e a reflexão”.
Sua principal inspiração é a doutrina da Igreja nos meios de comunicação. Seu maior exemplo é o papa Francisco.
Um dos frutos da iMisión é o “iDecálogo” para evangelizar nas redes sociais, já traduzido para cinco idiomas e disponível para download em www.imision.org.
Para mais informação: http://congreso.imision.org
Fonte: Zenit

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Encontro Nacional da Pascom debaterá evangelização na era digital

De 24 a 27 de julho serão realizados o 4º Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação e o 2º Seminário Nacional de Jovens Comunicadores, em Aparecida (SP). O evento tem por objetivo articular e animar a Pastoral da Comunicação da Igreja no Brasil a partir da cultura gerada pelas novas tecnologias.
As inscrições para os encontros estão disponíveis até 23 de junho, com vagas limitadas. Confira os valores e a ficha de inscrição, no link Encontro Nacional. Para participar dos encontros é necessária apenas uma inscrição. São esperados aproximadamente 700 participantes.
Cultura digital
“Comunicação, desafios e possibilidades para evangelizar na era da cultura digital” será tema de reflexão ao longo do encontro nos seminários e painéis com a presença de pesquisadores da comunicação. Está confirmada a participação de palestrantes internacionais como o padre jesuíta, Antônio Spadaro, autor dos livros Web 2.0 e Ciberteologia, e de Letícia Soberón, da Rede de Informática da Igreja na América Latina (RIIAL), entre outros especialistas.
A Rede de Informática da Igreja no Brasil (RIIBRA) estará no Encontro Nacional da Pascom. Em 2012, a rede foi lançada oficialmente aos comunicadores e agentes da Pastoral da Comunicação. Para o assessor da RIIBRA, padres Clóvis Andrade de Melo, o espaço é de avaliação e serve para definir metas para os próximos anos.
Sabia mais, acessando o hotsite do 4ª Encontro da Pascom.

Fonte: CNBB

CNBB abre credenciamento de jornalistas para a 52ª Assembleia Geral

Teve início na terça-feira, 1º de abril, o credenciamento de profissionais de imprensa interessados na cobertura da 52ª Assembleia Geral (AG) dos Bispos do Brasil, que se realizará de 30 de abril a 9 de maio de 2014, em Aparecida (SP). As solicitações serão recebidas até 23h do próximo dia 13 de abril.
Orientações
A ficha de credenciamento do veículo deve ser devidamente preenchida e, posteriormente, enviada para o endereço eletrônico imprensa@cnbb.org.br. A equipe de Assessoria de Imprensa confirmará aos veículos o recebimento do cadastro. Deve ser anexado junto à ficha o pedido da empresa em papel timbrado e assinado pela chefia imediata.
Caso o profissional seja estrangeiro, deverá apresentar cópias das páginas do passaporte nas quais estejam registradas a identificação do titular, o número do passaporte e o órgão expedidor, além da credencial do Ministério das Relações Exteriores.
É importante que o veículo informe o e-mail do setor de jornalismo da empresa ou do repórter que vai participar da cobertura. Será disponibilizado material sobre o evento aos jornalistas.
As credenciais serão entregues no primeiro dia da Assembleia, no Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida, em Aparecida (SP),  mediante apresentação de carteira de identidade. Informações pelo telefone: (61) 2103-8313.
Fonte: CNBB